O que mudou na legislação trabalhista brasileira de 2017 a 2023?

O que mudou na legislação trabalhista brasileira de 2017 a 2023?

Desde a entrada em vigor da Lei nº 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, em novembro de 2017, algumas mudanças significativas foram realizadas na legislação trabalhista brasileira.

Entre as principais alterações realizadas, está a implementação do contrato de trabalho intermitente, em que o trabalhador presta serviços de acordo com a necessidade do empregador, sem uma carga horária fixa. Além disso, também houve a regulamentação do teletrabalho, ou home office, que permite ao funcionário trabalhar de casa, com a possibilidade de flexibilização dos horários.

Outra mudança importante foi a possibilidade da negociação coletiva prevalecer sobre a legislação trabalhista em alguns pontos específicos, desde que não contrariem direitos constitucionais dos trabalhadores. Além disso, também houve alterações nas regras para a quitação de processos trabalhistas, que passaram a permitir acordos extrajudiciais, e a reformulação das regras para a terceirização de serviços.

Mais recentemente, em 2021, foram realizadas mudanças na legislação relacionadas à pandemia do coronavírus, incluindo a autorização do teletrabalho sem necessidade de acordo formal entre empregado e empregador, a possibilidade de suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornada e salários.

Para o futuro, estima-se que novas reformas possam ser realizadas, buscando aumentar a flexibilização das relações trabalhistas, especialmente em relação aos trabalhadores autônomos e informais.

O que mudou nas leis trabalhistas em 2023?

No último ano, foram feitas algumas mudanças significativas nas leis trabalhistas no Brasil. Com a entrada em vigor da Reforma Trabalhista em 2023, muitos aspectos foram revistos e alterados para melhor se ajustar às necessidades e realidades do mercado de trabalho.

Uma das mudanças mais importantes foi a ampliação das possibilidades de contrato intermitente. Anteriormente, essa modalidade de contrato não era regulamentada, mas agora pode ser utilizada pela empresa para contratar profissionais em jornadas intercaladas, de acordo com a demanda. Essa alteração, inclusive, trouxe mais flexibilidade tanto para os empregadores quanto para os empregados.

Outra importante mudança diz respeito à terceirização. Com a reforma, as empresas podem terceirizar qualquer atividade, inclusive a atividade-fim, desde que obedecendo determinadas condições. Isso pode trazer mais agilidade e eficiência na gestão de pessoas e projetos. Porém, é necessário prestar muita atenção para garantir que a terceirização não seja utilizada para burlar direitos dos trabalhadores.

Além disso, algumas regras em relação às férias também foram alteradas. Agora, elas podem ser divididas em até 3 períodos, desde que um deles tenha pelo menos 14 dias corridos. Isso pode trazer mais flexibilidade para o planejamento de viagens e outras atividades pessoais durante o período de férias.

Outra novidade importante é a possibilidade de acordo para redução de jornada. Anteriormente, isso só poderia ser feito por meio de negociação coletiva, mas agora o acordo individual entre empregador e empregado é permitido para reduções temporárias de até 50% da carga horária. Essa medida pode ser benéfica para empresas que precisam se adaptar a contextos de crise econômica.

Vale destacar, porém, que as mudanças nas leis trabalhistas não são unilaterais e devem ser sempre negociadas e acordadas entre empregadores e empregados. É fundamental buscar informações corretas e se manter atualizado sobre as regras para evitar problemas e garantir direitos.

O que mudou na legislação trabalhista com a reforma de 2017?

A reforma trabalhista de 2017 trouxe diversas mudanças na legislação trabalhista brasileira. Algumas questões que geravam debates e divergências entre empresas e funcionários foram alteradas pela reforma.

Uma das mudanças mais significativas foi a possibilidade de negociação direta entre patrão e empregado. Antes da reforma, todas as condições de trabalho eram definidas por lei e, em muitos casos, não podiam ser modificadas a menos que houvesse acordo coletivo. Com a reforma, as partes podem negociar questões como jornadas de trabalho, intervalos, banco de horas, plano de cargos e salários e outros temas diretamente.

A jornada de trabalho também sofreu mudanças, já que a reforma permitiu a adoção de regime de tempo parcial de até 30 horas semanais, com possibilidade de horas extras, e de jornada de 12×36, que alterna um dia de trabalho com um dia de repouso.

O pagamento da hora de deslocamento também foi configurado de outra forma após a reforma, com o tempo gasto no trajeto de ida e volta ao trabalho não sendo mais contado como jornada de trabalho.

Além disso, a reforma criou o trabalho intermitente, que é uma forma de contratação eventual, sem horário fixo e pago por hora trabalhada.

Em suma, a reforma trabalhista de 2017 trouxe muitas mudanças e a forma de trabalho no Brasil mudou muito. Essa reforma é importante e trouxe mais negociações diretas entre patrão e empregado, além de permitir uma flexibilização nas jornadas de trabalho de diversas empresas.

Quais as principais mudanças na legislação trabalhista?

A legislação trabalhista passou por diversas mudanças desde a sua criação em 1943. Em 2017, foi aprovada a reforma trabalhista, que trouxe algumas alterações significativas nas relações entre empregadores e empregados no Brasil.

Uma das principais mudanças na legislação trabalhista foi a alteração no conceito de jornada de trabalho. Antes da reforma trabalhista, a jornada máxima permitida era de 8 horas diárias e 44 horas semanais. Agora, uma empresa pode estabelecer uma jornada de trabalho de até 12 horas diárias, desde que as horas extras sejam remuneradas com acréscimo mínimo de 50% ao valor da hora normal de trabalho.

Outra mudança significativa foi a possibilidade de negociar diretamente com o empregado alguns itens do contrato de trabalho, como a jornada de trabalho, por exemplo. Isso significa que um acordo entre as partes pode estabelecer uma jornada diferente da prevista em lei, desde que seja respeitada a carga horária máxima estabelecida na Constituição.

A reforma trabalhista também trouxe a figura do trabalho intermitente, que permite que uma empresa contrate um funcionário para trabalhar apenas em dias e horários específicos, sem a necessidade de manter um vínculo empregatício regular. Essa modalidade de trabalho é regulamentada por um contrato específico, que prevê o pagamento apenas pelas horas trabalhadas.

Outra mudança importante foi a possibilidade de terceirização de atividades-fim. Antes da reforma, a terceirização era permitida somente para atividades-meio. Com a mudança, as empresas podem contratar trabalhadores terceirizados para desempenhar atividades-fim, desde que não haja relação de subordinação entre o empregado da empresa terceirizada e a empresa contratante.

Por fim, a reforma trabalhista trouxe a possibilidade de acordo entre empregados e empregadores para encerrar o contrato de trabalho, o chamado acordo de demissão. Nesse caso, o empregado recebe uma indenização menor do que a prevista em lei e pode sacar parte do FGTS, enquanto a empresa não precisa arcar com a multa de 40% sobre o saldo do FGTS.

Essas são algumas das principais mudanças na legislação trabalhista que foram trazidas pela reforma de 2017. É importante que empresas e trabalhadores estejam atentos às novas regras para evitar problemas e garantir a proteção dos direitos trabalhistas.

Que mudanças a CLT teve desde a sua criação e quais as novas alterações que estão sendo discutidas atualmente?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi criada em 1943 e desde então passou por diversas alterações. Atualmente, está em discussão uma reforma trabalhista que pode trazer novas mudanças à CLT.

Uma das principais mudanças da CLT desde sua criação foi a inclusão de diversos direitos trabalhistas, como o salário mínimo, férias remuneradas, adicional noturno, entre outros. A CLT também estabeleceu limites para a jornada de trabalho e instituiu a carteira de trabalho.

No entanto, ao longo dos anos, algumas das regras estabelecidas pela CLT começaram a ser criticadas por serem consideradas burocráticas e pouco flexíveis. Por isso, nos últimos anos, foram feitas algumas alterações na CLT, como a regulamentação do teletrabalho e a flexibilização das leis sobre horas extras.

Agora, a proposta de reforma trabalhista em discussão no Congresso Nacional prevê mudanças significativas na CLT. Algumas das mudanças incluem a possibilidade de acordos entre trabalhadores e empresas prevalecerem sobre a legislação trabalhista em alguns casos, a flexibilização da jornada de trabalho e a regulamentação do trabalho intermitente.

Porém, a proposta de reforma trabalhista é polêmica e tem gerado muita discussão entre especialistas e trabalhadores. Enquanto alguns acreditam que as mudanças propostas são necessárias para modernizar as leis trabalhistas e estimular a criação de novos empregos, outros temem que as alterações possam enfraquecer os direitos dos trabalhadores e aumentar a precarização do trabalho.

Em resumo, a CLT sofreu diversas mudanças ao longo dos anos, mas ainda é considerada uma das principais legislações trabalhistas do mundo. As novas alterações propostas pela reforma trabalhista estão sendo amplamente discutidas e ainda há muita incerteza sobre como irão afetar a vida dos trabalhadores brasileiros.

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