Qual a definição de pessoa portadora de deficiência?
O termo pessoa portadora de deficiência se refere a uma pessoa que enfrenta limitações em suas habilidades físicas, cognitivas ou sensoriais que podem interferir em sua participação plena e igualitária na sociedade.
Essas limitações podem ter origem congênita ou adquirida, e podem ser permanentes ou temporárias. A deficiência pode afetar diferentes áreas da vida de uma pessoa, incluindo sua mobilidade, comunicação, interação social, aprendizado e trabalho.
É importante lembrar que a deficiência não define a pessoa, e que ela tem o direito de ser valorizada em sua individualidade e capacidades. Além disso, a deficiência não é uma condição homogênea: diferentes deficiências exigem diferentes adaptações e suportes para garantir uma participação plena na sociedade.
Segundo o artigo 1º da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), pessoa com deficiência é aquela que tem uma ou mais limitações físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais de longo prazo (pelo menos seis meses) que possam impedir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
A LBI, que entrou em vigor em 2016, estabelece o direito à igualdade de oportunidades, acessibilidade, autonomia e participação plena e efetiva na sociedade para as pessoas com deficiência. Ela também prevê uma série de medidas de apoio e adaptação para garantir esses direitos, como a oferta de tecnologias assistivas, a garantia de acessibilidade em transportes, construções e comunicações, e a reserva de vagas em concursos públicos e em universidades.
É importante destacar que a deficiência não deve ser vista como uma limitação absoluta, e que as pessoas com deficiência podem ter habilidades e talentos que não são determinados por sua condição. A inclusão e o respeito à diversidade devem ser valores fundamentais para uma sociedade justa e equitativa.
Qual a diferença entre portador de deficiência e pessoa com deficiência?
Essa é uma dúvida que muitas pessoas possuem quando se referem a alguém que possui alguma deficiência. Antigamente, o termo utilizado era "portador de deficiência", mas atualmente esse termo não é mais considerado adequado, sendo preferível utilizar "pessoa com deficiência".
Isso porque o termo "portador de deficiência" pressupõe que a deficiência seja algo que o indivíduo possui, carrega consigo, como se fosse uma bagagem. Já o termo "pessoa com deficiência" reconhece que a deficiência faz parte da identidade da pessoa, mas não define sua totalidade.
Outro aspecto importante a ser destacado é que a deficiência não deve ser vista como algo negativo ou pejorativo. É apenas uma característica da pessoa, que pode ser superada com a ajuda de recursos e tecnologias assistivas, e que não deve ser motivo de exclusão ou discriminação.
Portanto, é importante respeitar a identidade das pessoas com deficiência e utilizar o termo "pessoa com deficiência" para valorizar sua individualidade e garantir seus direitos.
Qual o termo correto para portadores de deficiência?
Um assunto que gera dúvidas e polêmicas é o termo correto para se referir a pessoas com deficiência. Antigamente, era comum utilizar expressões como "deficiente físico", "deficiente visual" ou "deficiente mental", porém, com o avanço dos estudos em torno da inclusão e da valorização da pessoa, essas denominações caíram em desuso. Atualmente, o termo mais indicado é "pessoas com deficiência".
O uso da expressão "pessoas com deficiência" tem como objetivo garantir um tratamento igualitário e respeitoso às pessoas que vivem com uma limitação funcional. A deficiência não define a pessoa, e sim, é uma condição que ela possui, portanto, o termo "pessoa" é colocado em primeiro lugar.
Além disso, é importante destacar que cada pessoa com deficiência é única, e cada uma tem suas limitações e suas habilidades. Por isso, é necessário que as pessoas sejam tratadas de maneira individual, e não como um grupo homogêneo. É essencial que se conheça a pessoa, suas preferências e necessidades, para que se possa proporcionar o melhor atendimento possível.
O uso de termos inadequados pode gerar preconceito e discriminação, além de transmitir uma imagem de inferioridade da pessoa com deficiência. Por isso, é imprescindível que se utilize a terminologia correta, que seja respeitosa e inclusiva. Os termos como "portadores de deficiência" ou "deficientes", por exemplo, devem ser evitados, pois transmitem a ideia de que a pessoa "carrega" sua deficiência, como se ela fosse uma carga.
Em resumo, o termo "pessoas com deficiência" é o mais indicado para se referir às pessoas que vivem com uma limitação funcional. Esse termo valoriza a pessoa, e não sua deficiência, e permite um tratamento mais igualitário e respeitoso.
Quem pode ser classificado como PcD?
PcD é a sigla para Pessoa com Deficiência. Essa definição é dada pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que foi criada para garantir os direitos e a inclusão social das pessoas que se enquadram nessa categoria. Existem diferentes tipos de deficiências físicas, sensoriais, mentais e intelectuais.
Quem pode ser classificado como PcD? Qualquer pessoa que tenha algum tipo de deficiência pode ser classificada como PcD. É importante destacar que não existe um limite ou um grau de limitação para que uma pessoa seja considerada uma PcD. A deficiência pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida, e pode ser temporária ou permanente.
Entre as deficiências físicas, estão aquelas relacionadas a doenças e acidentes, como a paraplegia, a tetraplegia, a amputação de membros, a paralisia cerebral, a distrofia muscular, entre outras. Já as deficiências sensoriais incluem a surdez, a cegueira, a baixa visão, a surdo-cegueira, entre outras. As deficiências mentais e intelectuais compreendem o autismo, a Síndrome de Down, a paralisia cerebral, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), entre outras.
Vale lembrar que, segundo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, além das PcDs, também são consideradas pessoas com deficiência aquelas que têm limitações de longo prazo (por exemplo, que duram mais de seis meses) que possam impedir a participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Isso inclui, por exemplo, pessoas que têm doenças crônicas ou que sofreram lesões que causem limitações significativas em suas atividades cotidianas. Por isso, é importante garantir que todas as pessoas com algum tipo de limitação tenham acesso a recursos e oportunidades que lhes permitam viver com dignidade e exercer seus direitos em igualdade de condições com as demais pessoas.
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