Quais CIDS dão direito à cota de PcD?
PcD, ou seja, pessoas com deficiência, têm direito a uma série de benefícios e cotas em diversos setores da sociedade. Uma dessas cotas é oferecida em concursos públicos e processos seletivos, garantindo a reserva de vagas para candidatos que apresentem pelo menos um dos tipos de deficiência previstos na legislação brasileira.
No que diz respeito às doenças que podem oferecer direito à cota, é importante estar ciente das CIDs, ou Classificações Internacionais de Doenças, que são utilizadas como referência para o diagnóstico e tratamento de diversas patologias. Algumas dessas CIDs, quando apresentadas em laudos e/ou atestados médicos com a devida documentação e comprovação da deficiência, são reconhecidas legalmente como cid-10 válidas para a reserva de vagas em concursos públicos.
Dentre as CIDs que podem oferecer direito à cota de PcD em concursos, podemos citar a cid f70, para pessoas com retardo mental, a cid f50, para pessoas com transtornos alimentares como anorexia e bulimia, a cid g80, para pessoas com paralisia cerebral, a cid h90, para pessoas com perda de audição, a cid h93, para pessoas com deficiência auditiva, a cid g81, para pessoas com hemiplegia e/ou paraplegia, a cid g90, para pessoas com doença de parkinson, a cid g93, para pessoas com esclerose múltipla, a cid h83, para pessoas com surdez, a cid h53, para pessoas com baixa visão, entre outras.
É importante ressaltar que cada estado e município pode ter sua própria legislação e lista de CIDs, portanto é fundamental estar atento aos editais dos concursos e às informações específicas que são divulgadas nos sites das prefeituras e governos estaduais. Com as devidas documentações e informações, candidatos com deficiência possuem seus direitos garantidos e podem concorrer de forma justa e equilibrada às vagas reservadas em processos seletivos.
Quais as doenças que enquadram no PcD?
PcD é a sigla para pessoa com deficiência e inclui uma ampla variedade de condições que afetam a habilidade de uma pessoa de realizar atividades cotidianas. Existem muitas doenças que enquadram no PcD, algumas delas incluem deficiência visual, deficiência auditiva, paralisia cerebral, esclerose múltipla e amputações de membros.
A deficiência visual é caracterizada pela perda total ou parcial da visão. Pode ser causada por diversos fatores, incluindo hereditariedade, envelhecimento e lesões. Pessoas com deficiência visual podem precisar de apoio tecnológico, como lupas, leitores de tela ou cães-guia.
A deficiência auditiva é a perda parcial ou total da capacidade auditiva. Pode ser causada por fatores genéticos, exposição a ruídos altos ou lesões no ouvido. Pessoas com deficiência auditiva podem se beneficiar de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou linguagem de sinais.
A paralisia cerebral é uma condição que afeta o controle muscular e os movimentos do corpo. É geralmente causada por uma lesão no cérebro durante o parto ou nos primeiros anos de vida. Pessoas com paralisia cerebral podem precisar de terapia física, suportes ortopédicos ou cadeiras de rodas.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. Pode causar uma variedade de sintomas, incluindo fadiga, problemas de visão, dificuldade de locomoção e dor. Pessoas com esclerose múltipla podem precisar de medicação, terapia ocupacional ou fisioterapia.
Amputações de membros podem ocorrer como resultado de acidentes, lesões ou doenças. Pessoas com amputações podem precisar de próteses ou outros dispositivos de suporte para ajudá-las a realizar tarefas cotidianas.
Em geral, as pessoas com deficiência podem ter necessidades específicas em termos de acessibilidade e apoio para participar plenamente da sociedade. É importante reconhecer e respeitar essas necessidades para garantir a inclusão de todas as pessoas.
Quais são os 4 tipos de deficiência?
A diversidade humana inclui pessoas com algum tipo de deficiência, que é uma condição que pode afetar várias partes do corpo e causar limitações em atividades cotidianas. Os principais tipos de deficiência são:
- Deficiência física: é um tipo de deficiência que causa limitações de mobilidade, coordenação ou força muscular. Ela pode ser resultado de lesões, doenças ou condições congênitas. Exemplos de deficiência física incluem paralisia cerebral, esclerose múltipla e amputações. Pessoas com deficiência física podem precisar de tecnologias assistivas, como cadeiras de rodas e próteses, para se deslocarem e executarem tarefas diárias.
- Deficiência visual: é um tipo de deficiência que afeta a capacidade da pessoa de enxergar ou perceber imagens. Essa condição pode ser congênita ou adquirida e pode variar de uma visão parcialmente comprometida até a cegueira total. Pessoas com deficiência visual podem se beneficiar de tecnologias assistivas, como lupas, software de leitura de tela e cães-guia.
- Deficiência auditiva: é um tipo de deficiência que afeta a capacidade de audição ou percepção de sons. Ela pode ser congênita ou adquirida e pode variar de uma perda auditiva leve até a surdez total. Pessoas com deficiência auditiva podem se beneficiar de tecnologias assistivas, como aparelhos auditivos e implantes cocleares, e a língua de sinais é uma forma de comunicação utilizada por muitos surdos.
- Deficiência intelectual: é um tipo de deficiência que afeta a capacidade da pessoa de aprender e compreender informações. Essa condição pode ser congênita ou adquirida e pode causar limitações na comunicação, no raciocínio e nas habilidades sociais. Pessoas com deficiência intelectual podem se beneficiar de suporte educacional e terapêutico para atingir seu potencial máximo.
É importante lembrar que cada pessoa com deficiência é única e pode ter limitações e necessidades específicas. A inclusão é fundamental para garantir que a diversidade humana seja valorizada e respeitada em todos os aspectos da vida.
O que entra para cota de PcD?
Para entender o que entra para cota de PcD, é preciso primeiro compreender o que significa PcD: Pessoa com Deficiência. A cota para PcD é uma política de inclusão no mercado de trabalho que estipula que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência.
Para entrar na cota de PcD, a deficiência precisa ser comprovada por laudo médico. Entre as deficiências que entram na cota estão: visual, auditiva, física, mental ou múltipla. Além disso, algumas doenças crônicas, como HIV e câncer, também entram para a cota.
Para conseguir ocupar uma vaga na cota de PcD, é preciso ser qualificado para a posição oferecida. A deficiência não pode ser um fator limitante para o desempenho das funções. Para isso, a empresa deve oferecer adaptações e equipamentos adequados para o funcionário com deficiência.
A cota de PcD é importante para garantir a inclusão e a igualdade no mercado de trabalho. A pessoa com deficiência tem direito de exercer sua profissão e ser remunerada pelo seu trabalho, assim como qualquer outra pessoa. A cota é também uma forma de reduzir a discriminação no ambiente de trabalho e melhorar a diversidade e inclusão nas empresas.
Em resumo, para entrar na cota de PcD é preciso comprovar a deficiência por laudo médico, estar qualificado para a posição oferecida e a deficiência não pode limitar o desempenho das funções. A cota é importante para garantir a inclusão e a igualdade no mercado de trabalho e reduzir a discriminação no ambiente corporativo.
O que deve constar no laudo médico para PcD?
O laudo médico é um documento de extrema importância para as pessoas com deficiência (PcD) e deve conter informações detalhadas e precisas. É por meio desse documento que as PcD podem ter acesso a benefícios, como a reserva de vagas em concursos públicos, cotas em universidades e empresas, além do direito ao atendimento prioritário em diversos estabelecimentos.
Para que o laudo médico seja aceito pelas autoridades competentes, ele deve ser elaborado por um médico especialista em uma determinada área, como por exemplo, um neurologista para deficiências neurológicas ou um oftalmologista para deficiências visuais. O documento deve conter um diagnóstico preciso e atualizado da deficiência, com informações sobre suas características e limitações.
O laudo médico também deve apresentar um histórico da deficiência e informações sobre possíveis tratamentos e terapias realizadas. É importante que o documento descreva as intervenções médicas realizadas e tenha informações sobre a evolução do tratamento para a deficiência.
Além disso, o laudo médico deve constar informações sobre as limitações e dificuldades enfrentadas pela PcD em suas atividades diárias, sejam elas relacionadas à mobilidade, à comunicação, à aprendizagem, entre outras. Isso é importante para que as autoridades competentes possam avaliar as necessidades específicas da pessoa e garantir que ela tenha acesso aos recursos de que precisa.
Outra informação importante que deve constar no laudo médico é a indicação de quais recursos de acessibilidade são necessários para que a PcD possa ter uma vida mais independente e integrada à sociedade. Isso inclui recursos como cadeiras de rodas, próteses e adaptações no ambiente físico.
Em suma, um laudo médico completo para PcD deve conter as seguintes informações:
- Diagnóstico preciso e atualizado da deficiência
- Histórico da deficiência e informações sobre tratamentos/terapias realizadas
- Descrição das limitações e dificuldades enfrentadas pela pessoa
- Indicação de recursos de acessibilidade necessários
Ao produzir um laudo médico detalhado e preciso, as PcD têm mais chances de acessar seus direitos e garantir uma vida mais inclusiva e independente.
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