O que significa o Cid H90?
O Cid H90 é uma sigla que representa uma condição médica chamada de perda de audição neurossensorial bilateral bilateral simétrica, que é uma perda auditiva que acontece nos dois ouvidos e apresenta a mesma intensidade em ambos os lados.
Essa perda auditiva pode ser causada por diferentes fatores, incluindo o envelhecimento, exposição constante a ruídos altos, infecções, uso de medicamentos ototóxicos e genética. Ela afeta a capacidade do indivíduo de ouvir sons nas frequências mais altas, dificultando a compreensão de conversas, a percepção de sons mais suaves e a detecção de vozes em ambientes mais barulhentos.
O Cid H90 é uma condição que pode ser diagnosticada por um otorrinolaringologista por meio de testes auditivos específicos, como audiometria tonal e vocal, impedanciometria e potencial evocado auditivo. O tratamento pode variar de acordo com a causa da perda de audição, podendo incluir o uso de aparelhos auditivos, implante coclear, terapia fonoaudiológica e medicamentos, dependendo da gravidade e da extensão da perda auditiva.
Embora o Cid H90 seja uma condição que pode trazer algumas limitações ao indivíduo, é importante lembrar que existem diversas estratégias para lidar com a perda de audição, incluindo tecnologias de ponta, suporte familiar e profissional especializado. É fundamental que as pessoas que sofrem com qualquer tipo de perda auditiva procurem ajuda médica e busquem maneiras de melhorar sua qualidade de vida.
Qual o grau de perda auditiva é considerado deficiente?
A perda auditiva afeta cerca de 466 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 10 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva.
Para se qualificar como uma deficiência auditiva, é necessário que a perda seja suficientemente grave e frequente, a fim de prejudicar a capacidade de comunicação do indivíduo em ambientes normais.Em geral, considera-se que uma perda auditiva de grau moderado a profundo é suficiente para classificar um indivíduo como deficiente auditivo.
O grau de perda auditiva é medido em decibéis (dB) e pode ser classificado em graus. A perda auditiva leve varia de 26 a 40 dB, a moderada de 41 a 55 dB, a severa de 56 a 70 dB, a profunda de 71 a 90 dB e a perda auditiva total de mais de 90 dB. É importante ressaltar que mesmo uma perda auditiva leve pode ser debilitante em algumas situações, dependendo do ambiente e das circunstâncias.
No entanto, apenas o grau da perda auditiva nem sempre é uma medida precisa da deficiência auditiva de uma pessoa. Outros fatores, como a capacidade de entender o discurso e o uso de aparelhos auditivos, podem ter um impacto significativo na efetividade da comunicação de uma pessoa. O grau de deficiência auditiva de uma pessoa pode ser avaliado seguindo uma avaliação completa de suas habilidades auditivas, grau de perda auditiva e seus requisitos de comunicação.
Independentemente do grau de perda auditiva, a deficiência auditiva pode ter um grande impacto na vida de uma pessoa e em suas relações pessoais e profissionais. É fundamental que as pessoas com perda auditiva recebam suporte adequado para melhorar sua qualidade de vida e sua capacidade de se comunicar efetivamente.
Sou deficiente auditivo unilateral tem direito a aposentadoria?
Deficientes auditivos unilaterais têm direito à aposentadoria? Essa é uma dúvida muito comum entre as pessoas que possuem esse tipo de deficiência. A resposta é sim, é possível que um deficiente auditivo unilateral receba a aposentadoria por incapacidade.
De acordo com a legislação brasileira, a aposentadoria por incapacidade é destinada àqueles que possuem condições que os impeçam de trabalhar. Para os deficientes auditivos unilaterais, uma das condições necessárias para receber a aposentadoria é que a perda auditiva seja de grau moderado a profundo e que a pessoa seja incapaz de desenvolver suas atividades laborais.
A Lei de Benefícios da Previdência Social tem como objetivo proteger aqueles que trabalharam durante anos e por alguma razão tiveram a impossibilidade de continuar desempenhando suas atividades laborais. Portanto, se um deficiente auditivo unilateral for incapaz de trabalhar devido à sua deficiência, ele terá direito a receber a aposentadoria.
Para solicitar a aposentadoria por incapacidade, é necessário passar por uma perícia médica, que avaliará a incapacidade do trabalhador. Caso o laudo médico constate a incapacidade total ou parcial para o trabalho, o deficiente auditivo unilateral poderá solicitar a sua aposentadoria.
Muitas pessoas acreditam que a aposentadoria por incapacidade é um benefício destinado apenas a pessoas com deficiências visíveis, como deficiência física, mas isso não é verdade. Qualquer pessoa que tenha uma deficiência que o impeça de trabalhar pode ter direito ao benefício, seja essa deficiência visual, física ou auditiva unilateral.
Em resumo, um deficiente auditivo unilateral pode ter direito à aposentadoria por incapacidade caso sua perda auditiva seja de grau moderado a profundo e ele seja incapaz de desenvolver suas atividades laborais. O procedimento para solicitar a aposentadoria envolve uma perícia médica, que avaliará a incapacidade do trabalhador. É importante lembrar que esse benefício é destinado a todas as pessoas que possuem uma deficiência que os impeça de trabalhar, independente de ser visível ou não.
Quem tem surdez unilateral têm direito aposentadoria especial?
Têm sido recorrentes, nos dias de hoje, dúvidas em relação aos direitos e deveres dos trabalhadores que possuem deficiência auditiva. Neste sentido, muitas pessoas, principalmente aquelas que possuem surdez unilateral, questionam se possuem direito à aposentadoria especial.
De acordo com as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pessoas que possuem surdez unilateral podem, sim, ter direito à aposentadoria especial. Para tal, é necessário que o trabalhador comprove que foi exposto a ruídos elevados e que esta exposição tenha contribuído diretamente para o seu quadro de surdez.
É importante destacar que a surdez unilateral só é considerada pela Previdência Social como uma deficiência mental ou física para fins de aposentadoria especial caso esteja relacionada ao trabalho exercido. Além disso, a aposentadoria especial é concedida para indivíduos que trabalharam por um período prolongado em condições insalubres.
Para comprovar o preenchimento dos requisitos necessários para a concessão da aposentadoria especial, o trabalhador deve apresentar o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho), que comprovam a exposição prolongada a ruídos e outros agentes insalubres. Caso sejam comprovados os requisitos, o trabalhador terá direito a um benefício maior e mais vantajoso.
Em suma, conclui-se que quem tem surdez unilateral podem ter direito aposentadoria especial, desde que seja comprovado que a deficiência auditiva foi ocasionada pelo trabalho exercido em condições insalubres. Portanto, cabe ao trabalhador buscar as informações necessárias e os documentos comprobatórios para ter acesso aos seus direitos e garantias previstos em lei.
O que é perda de audição por transtorno de condução?
A perda de audição por transtorno de condução se refere à incapacidade de transmitir sons para o ouvido interno adequadamente. Essa condição pode resultar em uma perda de audição de grau leve a moderado. Muitas vezes, as pessoas com esse tipo de perda de audição têm dificuldade em ouvir sons suaves e sutis, como sussurros ou meros sussurros.
O transtorno de condução pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo danos no ouvido externo, como cera ou inflamação, ou pressão sobre o ouvido médio, como fluidos ou tumores. Além disso, algumas pessoas podem ter uma deficiência congênita em seu ouvido médio ou estrutura óssea que afeta sua capacidade de conduzir sons adequadamente.
O diagnóstico de perda de audição por transtorno de condução normalmente envolve uma avaliação audiológica completa, incluindo testes de audição e exames físicos. Alguns testes específicos, como o teste de BERA (potencial evocado auditivo de tronco encefálico) ou o teste de condução óssea, podem ajudar no diagnóstico.
O tratamento da perda de audição por transtorno de condução pode variar dependendo da causa subjacente da condição. Inicialmente, o médico pode tentar tratar a causa subjacente, como infecções, inflamações ou tumores. Os pacientes também podem ser ajudados com a prescrição de aparelhos auditivos, que podem ajudar a amplificar os sons e melhorar a audição. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir os problemas físicos do ouvido.
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